O Delegado Provincial da AIA na Huíla, Francisco Chocolate, disse em entrevista à Rádio Mais/Huíla e ao OPAÍS que o lançamento da referida linha de crédito tem como objectivo incluir empresas que não têm sido abrangidas pelos grandes projectos de financiamento.
Sem adiantar o valor global desta operação, Francisco Chocolate avançou que, para a província da Huíla, a previsão é de se atingir um total de 120 micro, pequenas e médias empresas.
Por outro lado, o interlocutor disse que a ideia é financiar pequenas iniciativas capazes de gerar renda e mais emprego, principalmente para a juventude.
No primeiro dia de apresentação da linha de financiamento, os participantes serão submetidos a uma formação que poderá suceder-se com o financiamento de cada projecto apresentado, tendo em conta o plano de negócio traçado.
“Este é um fórum de solucões financeiras para apoio ao sector produtivo que visa apresentar uma linha de financiamento do BAI, para as micros, pequenas e médias empresas.
Pretendemos, com este evento, dar voz e vez às empresas que, em muitos casos, não têm mercado de oportunidades”, disse.
Segundo Francisco Chocolate, o projecto de financiamento vai abranger principalmente as que actuam no sector da transformação de produtos do campo; comércio; prestação de serviços e agricultura.
Até ontem, conforme o delgado provincial da AIA, foram escritas micros, pequenas e médias empresas, com destaque para hamburgarias, transformação de enchidos, cabeleireiros e pasteleiros.
“Nós queremos que no próximo ano se faça um balanço sobre quantas empresas receberam o financiamento, quantos postos de serviço foram criados, e aquelas que não foram financiadas identificar as razões e encontrar soluções”, reforçou.
Por: João Katombela, na Huíla