O responsável do CINAC adiantou que a área de produção e transformação é de produtos agrícolas para o agroindustrial para serem processados, assim como a transformação de resíduos orgânicos.
Com os resíduos orgânicos, o director de agronegócios fez saber que servirão para a produção de energia pura para painéis solares, assim como para a formação de quadros.
Por ter a missão de “captar” pessoas que estão ligadas à agricultura, Sozinho Paulo Sampaio adianta que o empresário canadiano quer acelerar a formação no sector agrícola.
Assim, Patrice Fountaine pretende vir para Angola transmitir o seu “know-how”, visto que pode ser de curto, médio e longo prazo, que se for o último, caso seja cedido um espaço para implementar um projecto para instalar um complexo agroalimentar.
“Lá é onde vai se ensinar como se cultiva, como se processa e como se transforma e também como se vende”, adiantou o responsável da CINAC ao jornal OPAÍS.
Para o director de agro-negócios, Patrice Fountaine mostrou-se interessado porque África é uma oportunidade aberta para o Canadá e, tendo em conta os problemas comerciais com o país vizinho, os EUA, Angola é uma janela de oportunidades para Angola.
Sozinho Paulo Sampaio referiu que o empresário Patrice Fountaine vem com um pacote de propostas e, se forem acolhidas localmente, será benéfico. Aliás, ele, como investidor, precisa de uma garantia e segurança.
Para o efeito, na parte Sul, Benguela, por força do Porto Lobito, é uma das áreas identificadas para o projecto do empresário canadiano, que já viveu durante nove anos em Angola. “A estratégia é produzir em Benguela e escoar os produtos a partir do Porto do Lobito para o Canadá, ou pode-se produzir na Ganda e o produto pode ir até Benguela.
Uíge, Cuanza-Sul, Zaire e Funda, no Bengo, são outras áreas de interesse do empresário canadiano”, disse. Deste modo, o responsável disse que, para se alavancar o projecto, Patrice Fountaine conta com parceiros europeus e poderá rondar os duzentos milhões de dólares.