Conforme disse Carlos Cambuta, a organização está comprometida com o êxito do processo censitário, daí que leva a cabo essa sensibilização e apelou a população no sentido de abrir as portas aos inquiridores e responder os questionários. “Em todas as comunidades nós apelamos a activa participação da população no Censo.
Se não sabermos quantos somos e como estamos em cada localidade, teremos dificuldades para desenharmos as políticas públicas”, disse. O director assinalou, igualmente, as vantagens dos resultados do recenseamento da população e habitação, como ferramentas OPAÍS Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024 29 que visam proceder às reais necessidades dos cidadãos.
A título de exemplo, citou que o Censo tem o papel de saber o número exacto de pessoas com necessidades educativas especiais e suas reais condições, e em função disso o governo poderá traçar medidas de apoio. O director geral da ADRA trabalha, desde Quarta-feira, em Malanje, onde está a avaliar os níveis de prestação comunitária nas localidades de intervenção da organização.
A decorrer sob o lema “Juntos Contamos por Angola”, o Censo é organizado pelo Governo angolano, através do Instituto Nacional de Estatística (INE) e envolve 79 mil e 423 agentes de campo, divididos em 67 mil e 131 recenseadores e 12 mil e 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional.
A província de Malanje conta com 4 mil e 405 técnicos envolvidos no Censo, entre assistentes, recenseadores e supervisores, distribuídos pelos 14 municípios.
O recenseamento anterior, ocorrido de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões, 789 mil e 24 habitantes no país. Em Malanje, foram contabilizados 986 mil e 363 habitantes, dos quais 479 mil e 788 do sexo masculino e 506 mil e 575 feminino.
À semelhança do evento de há 10 anos, o Censo geral 2024 é um processo essencial para a sociedade angolana, na medida em que fornecerá indicadores concretos e actualizados imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões