Além disso, 85% dos inquiridos esperam alcançar os resultados comerciais desejados em consequência do aumento das suas actividades de cibersegurança. Conclui-se assim que a ligação entre a cibersegurança e o valor comercial esperado nas empresas é cada vez mais forte.
A nível da região África, Europa e Médio Oriente (EMEA), os resultados acompanham as tendências globais observadas: 88% das empresas inquiridas espera ter maior agilidade e assegurar a continuidade e reforço da resiliência das suas operações com maior investimento em Cibersegurança, ao mesmo tempo que 81% admitem que esses investimentos são essenciais para assegurar a confiança e reputação nas suas marcas, evitar riscos reputacionais de perdas de dados e de violação de aspectos regulatórios.
Estes dados são do Global Future of Cyber Survey 2024, estudo da Deloitte baseado num inquérito a cerca de 1200 líderes empresariais das áreas tecnológicas, ao nível de director ou administração, de organizações nas regiões das Américas, EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e APAC (Ásia-Pacífico). Na sua 4.ª edição, o estudo analisa as perspetivas dos decisores empresariais sobre a evolução do panorama da cibersegurança e identifica as prioridades estratégicas e operacionais das empresas nesta área.
A nível global, o estudo revela que as organizações classificadas com elevada maturidade cibernética têm, em média, mais 27 pontos percentuais de probabilidade de alcançar os seus objectivos comerciais, em comparação com organizações menos maduras.
As consequências de incidentes de cibersegurança continuam a ter impacto significativo nas organizações. Este ano, a perda de confiança na integridade tecnológica foi identificada como a primeira e principal preocupação na lista, subindo do sexto lugar do ano anterior.
As perturbações operacionais surgem como a segunda maior preocupação, seguidas de perdas reputacionais, impacto negativo na retenção e recrutamento de talento e, por fim, perda de receitas.