A 5.ª Conferência Internacional Angola Oil&Gas, que deve acontecer entre os dias 2 e 3 de Outubro do corrente ano, vai “Impulsionar a exploração e o desenvolvimento para aumentar a produção no país”, fazendo jus ao lema escolhido para esta edição
Ontem, a organização do evento, Energy Capital & Power, chamou a imprensa para mais detalhes dessa conferência em que deverão estão presentes a Câmara Africana de Energia, NJ Ayuk, para além da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo e os novos operadores que entraram no mercado na sequência das últimas licitações petrolíferas conduzidas pela concessionária nacional.
A conferência conta novamente com a colaboração do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e visa reforçar o papel de Angola como um dos produtores mais relevantes e mais credíveis a nível mundial.
Cinco anos depois de realizada a primeira edição, a conferência Angola Oil&Gas quer reforçar o papel de “embaixador” privilegiado de Angola no exterior como um mercado estável, cumpridor e com potencial para realizar novas descobertas e para alcançar níveis mais elevados de produção petrolífera.
O director da Energy Capital Power Angola, Luís Conde, sublinha o “interesse e a vontade crescente de transformar este certame num dos mais concorridos em África, quer por parte dos decisores, quer por parte dos operadores, quer dos prestadores de serviços”, disse.
Luís Conde refere que Angola, enquanto segundo maior produtor de petróleo em África, usufrui de uma reputação elevada junto dos players do sector em virtude do compromisso que sempre assumiu com os investidores estrangeiros e com o empenho na melhoria do ambiente de negócio e na constante e sistemática melhoria do seu enquadramento legal.
O responsável acrescenta que “este ano queremos fazer história, organizando um evento mais eficaz e mais propício à criação de futuros negócios entre os expositores, e queremos reforçar as relações institucionais de Angola com as instituições que a nível africano e a nível mundial lideram a prospecção, a exploração e a produção petrolífera”.
Esta conferência assume-se igualmente como um instrumento de dinamização da economia local ao atrair à capital angolana um número significativo de delegados estrangeiros, que dinamizam quer a hotelaria quer a restauração, e também ao criar empregos directos e indirectos durante a preparação e a realização do evento.
Importa referir que em Setembro de 2023 estiveram em Luanda 2.213 delegados, provenientes de 41 países, 73 oradores, maioritariamente internacionais, e representantes de 389 empresas que trabalham no sector petrolífero.
Durante o evento, foram criados 445 postos de trabalho para profissionais angolanos e 22 para profissionais estrangeiros.