Neste encontro, os representantes locais, no âmbito do desenvolvimento das actividades da LAR ao longo do Corredor do Lobito, abordaram os temas principais da sua estrutura e desenvolvimento, a operação ferroviária e portuária e as obrigações da concessão.
Foi analisada também o investimento versus os volumes previstos ao longo dos 30 anos da sua vigência, o estado do financiamento já aprovado pela Corporação Financeira de Desenvolvimento (DFC, sigla em Inglês), mas ainda não finalizado, e os resultados obtidos nos primeiros oito meses de operação ferroviária e portuária.
Foi igualmente debatido e analisado o tarifário aprovado pela entidade competente – a ANTT – e a estratégia de investimento ao longo da concessão para a manutenção e aumento dos volumes a nível doméstico e internacional, por forma a aumentar o uso do modo ferroviário para transporte de mercadorias ao longo do Corredor.
Por último, foi debatido o papel da LAR no desenvolvimento do Corredor do Lobito, tendo os seus responsáveis clarificado que o objectivo da empresa é oferecer uma solução de transporte eficiente e fiável para apoio ao desenvolvimento económico e social do corredor, quer em Angola quer na RDC, com o envolvimento de todas as partes interessadas, designadamente dos empresários e das associações ali presentes.
No final deste encontro, a Administração da LAR fez saber que se “congratula com a presença, nos seus escritórios, dos representantes da Aliança Empresarial de Benguela” e reiterou “a necessidade da realização de encontros periódicos que permitam o contacto directo entre a concessionária do Corredor do Lobito e o empresariado local, para que este esteja devidamente informado sobre as actividades e os procedimentos da Lobito Atlantic Corridor”.