O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, anunciou ontem, em Luanda, a licitação para os próximos meses de 18 blocos para a exploração petrolífera no país
A partir de 30 de Setembro do corrente ano, a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG) publicará os termos de referência do concurso para as empresas interessadas a participar.
Dos 18 blocos petrolíferos, segundo Diamantino Azevedo, quatro estão situadas na bacia do Congo e oito na bacia do Kwanza, tendo apelado aos empresários nacionais para aproveitarem a oportunidade, com base na legislação angolana vigente e sublinhou as alterações que foram realizadas para os incentivos técnicos e financeiro.
Falando no segundo e último dia da 4ª Conferência de Oil e Gás, Diamantino Azevedo apelou os empresários que consultem a ANPG para se informarem das oportunidades e maior divulgação por parte da instituição dos projectos e concursos.
Em relação ao conteúdo local, o ministro reconheceu que a lei aprovada em 2020, é a ideal por permitir contribuir para que mais empresas e trabalhadores angolanos estejam presentes nas indústrias petrolíferas.
“Estamos cientes das dificuldades que temos. Estamos a trabalhar com as associações do sector e os empresários para que, apesar do contexto difícil, possamos fazer com que as empresas locais estejam cada vez mais envolvidas nos negócios na indústria petrolífera”, enfatizou.
OPEC celebra 63 anos de existência O titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, referiu que é importante reconhecer não apenas as realizações do passado, mas olhar para o futuro com visão junto dos parceiros internacionais em busca de soluções inovadoras para enfrentar os desafios energéticos deste século.
Numa altura em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC), celebra os 63 anos de existência, Diamantino Azevedo disse que Angola está alinhada aos interesses estratégicos no sector petrolífero.
“A importância do petróleo é patente no dia-a-dia das pessoas e desempenha um papel indispensável no crescimento económico, desenvolvimento sustentável e na melhoria dos meios de subsistência de milhares de pessoas em todo o mundo”.
O responsável reafirmou que a estabilidade do mercado petrolífero gera prosperidade e é uma componente essencial para o combate a pobreza, sendo que os efeitos multiplicadores da estabilidade no mercado petrolífero são imensos para as indústrias e para a economia global.