A informação foi avançada ao jornal OPAÍS pelo chefe do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Bié, Simão Londaca, que, na ocasião, esclareceu que os implicados estão a ser indiciados na prática de crimes de associação criminosa e de falsificação de moeda estrangeira.
Além da quantia monetária que o trio tentava colocar em circulação, este órgão forense frisou que os envolvidos ainda se faziam acompanhar, supostamente, de mercúrio branco.
“A detenção dos implicados sucedeu no segmento de uma informação de carácter operativo, que dava conta de que transportavam 1,5 litros de uma substância líquida que se presume ser mercúrio branco, e uma quantia equivalente a 14 mil dólares norte-americanos, presumivelmente, falsos, para colocar em circulação no mercado financeiro”, avançou.
No entanto, destacou a pronta intervenção dos operacionais, que permitiu frustrar a acção, sendo os mesmos detidos, e, concomitantemente, apreendida uma viatura de marca Toyota, modelo Hilux, com a qual se faziam transportar, cinco cartões multicaixa de diferentes instituições bancárias e igual número de telemóveis de marcas diversas.
Relativamente à qualidade dos envolvidos, o agente de investigação criminal Simão Londaca não revelou, tendo avançado apenas que se tratam dos cidadãos João Cassanga, Constantino Yoba e Pedro Tchiweca, todos com idades compreendidas entre os 42 e 46 anos.
“O Serviço de Investigação Criminal, do Bié, através do Departamento de Operações, deteve, na comuna do Cunje, município do Cuito/Bié, três cidadãos nacionais, com idades compreendidas entre 42 e 46 anos”, adiantou. Os suspeitos serão presentes ao Ministério Público para o primeiro interrogatório de arguido.