A circulação rodoviária entre as províncias da Huíla e do Cuando Cubango, pela Estrada Nacional 280, foi reposta nas primeiras horas deste sábado, três dias depois da danificação da ponte sobre o rio Cubango.
A reparação só foi possível em curto espaço de tempo, devido ao envolvimento de técnicos da Empresa Nacional de Pontes (ENP), Instituto Nacional de Estradas (INEA), bem como por alguns automobilistas envolvidos.
Os especialistas concluíram com êxito a reparação do tabuleiro que havia sido danificado na ponte sobre o rio Cubango, com a imobilização de um camião no local.
Em declarações hoje, sábado, à ANGOP, o director municipal de Infra-estruturas do Cuvango, António Francisco, afirmou que a reparação não é uma medida paliativa, pois, como disse, requer-se uma substituição imediata da ponte.
A ideia, segundo o responsável, é garantir uma travessia mais segura de pessoas e bens e contribuir para o desenvolvimento económico e social no país.
“Já foi lançado um grito de socorro a ENP, o INEA, no intuito de darem resposta quanto a substituição de uma nova estrutura, evitando que venha a cotar de uma vez por toda a circulação das duas províncias”, disse.
Já automobilistas manifestaram-se satisfeitos com a reparação da ponte, mas advinham dias piores em função do trabalho paliativo feito.
O automobilista Márcio Ramos Ndala sublinhou que independentemente da reposição da ponte, a situação ainda é preocupante, caso não se resolva a tempo o problema pode voltar a complicar, daí a necessidade de uma intervenção urgente para facilitar o transporte de pessoas e mercadorias de um lado para outro.
O camião que causou o incidente na quarta- feira última saia do Cuando Cubango, transportava minério de ferro para o fabrico de cimento e aço, com destino à província de Benguela, ficou retido na ponte, provocando aglomeração de viaturas em ambos lados.