Em entrevista ao jornal OPAÍS, Pedro Afonso, que integra a comitiva do Presidente da República que inaugura hoje as três turbinas do Aproveitamento Hidroelétrico da Matala, que reforça o fornecimento de energia eléctrica às províncias do Namibe e da Huíla, disse que os trabalhos para este desiderato já tiveram início.
O Programa de Electrificação das zonas rurais do país está a ser implementado em sete províncias, com vista a atingir a cifra de 50 por cento da população angolana. “A PRODEL tem um objecto social que consiste na exploração dos activos de produção, a par disso, temos também outras responsabilidades que nos foram acrescentadas, que são a de acompanhar o projecto de electrificação rural nas províncias do Moxico, Lunda Norte, Lunda Sul, Huambo, Bié e Huíla, onde conseguimos testemunhar já a ligação domiciliar a mais de 2700 famílias”, disse.
Mostra-se satisfeito porque conseguiram observar o cumprimento daquilo que foi definido pelo Titular do Poder Executivo, que prevê, até ao ano de 2025, atingir a cifra de 50 por cento da população angolana com acesso à energia eléctrica.
Por outro lado, Pedro Afonso assegurou que com a inauguração hoje das três turbinas do Aproveitamento Hidroelétrico da Matala, pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a província da Huíla poderá contribuir no sistema Nacional eléctrico interligado.
Por isso, continuou, esta inauguração constitui um regozijo para a PRODEL e para o Governo angolano, por constituir o cumprimento de mais um direito dos cidadãos consagrados constitucionalmente. Para o processo de electrificação das zonas rurais, de acordo com o PCA da PRODEL, está a ser feito o estudo de levantamento de todo o material que já apresentam um certo grau de degradação.
No entanto, o responsável adiantou que a empresa que dirige tem estado a trabalhar na modernização dos equipamentos de produção de energia, com vista a garantir a melhoria da qualidade da energia fornecidas aos angolanos, no âmbito da transição energética.
“O sistema todo está a ser modernizado, daí que os números de apagões estão a reduzir e, como noutras ocasiões, fizemos referência por altura do arranque da transição energética. Com a entrada em funcionamento da Central de Cambambe, os cortes saíram de 60 por ano para zero ou um”, revelou.