A Operação Maré Baixa, levada a cabo pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, no país, proíbe o banho nos rápidos do Kwanza, no município de Cangandala, visando a prevenção de afogamentos.
Trata-se do maior rio e dos principais pontos de atracção turística da província e é também o maior local de afogamentos, que a província regista, devido à sua profundidade, correnteza e outras características.
De acordo com o comandante provincial adjunto para gestão de protecção civil, do Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros, Miguel António, para além dos banhistas, a proibição abrange igualmente os pescadores e outros utentes dos rápidos do kwanza.
Precisou que a medida, extensiva a todos os rios, visa o cumprimento de uma directiva do Comando Nacional de Bombeiros que orienta a execução da Operação Maré Baixa, consubstanciada na sensibilização dos cidadãos sobre o perigo de tomar banho e nadar nos mares, rios, lagos e lagoas, seguido do encerramento dos locais proibidos à banhistas.
O responsável explicou que alguns pescadores insistem em realizar pesca no referido rio, sem a segurança exigida, alegadamente por ser a fonte de rendimento, mas estão a ser estudados mecanismos, com vista a se resolver a problemática.
A Operação Maré Baixa visa a redução até 25 por cento do número de afogamentos nos mares, rios e lagoas do país e em Malanje foi promovida nos municípios de Calandula e Cangandala, bem como nas lagoas do Gaiato e do polígono florestal, nesta cidade.