A acção incluiu a entrega de bens essenciais, como alimentos, vestuários, brinquedos e momentos culturais que animaram as crianças e adolescentes acolhidas pela instituição.
Actualmente, o lar abriga 40 crianças com idades entre os 6 e os 18 anos, oferecendo a estas, antes sem abrigo, um ambiente de acolhimento e oportunidades. Suzana João, de 16 anos, residente no lar desde os 7, manifestou a sua gratidão.
“Esta iniciativa é de louvar. Além do apoio material, traz-nos alegria e esperança. O Natal torna-se mais especial com estas acções”, disse a adolescente, que sonha em ser actriz, mas por agora estuda a 9.ª classe, aguardando que um dia a sorte bata à porta e possa estudar artes cénicas. Para a irmã Margarida Augusto, auxiliadora do lar Santa Josefina Bakhita, o apoio recebido é essencial para atender às necessidades diárias das crianças.
“O donativo vai ajudar-nos durante alguns dias e, mais importante, trouxe carinho, partilha e alegria para as crianças. Agradecemos sinceramente às madrinhas por este gesto de amor e atenção.
Que Deus as abençoe”, sustenta. No entanto, a irmã Margarida destacou os principais desafios enfrentados pela instituição, incluindo a falta de biblioteca equipada com computadores e internet.
Avança que também precisam de alimentos e transporte para as actividades diárias com as crianças que, muitas vezes, são impedidas por conta disto. Cláudia Silva, coordenadora administrativa e financeiro do Grupo Medianova, destacou o compromisso do grupo com as causas sociais.
“É gratificante participar em iniciativas como esta, sabendo que muitas crianças enfrentam dificuldades. Por isso, achamos importante compartilhar o que temos, por menor que seja”, afirmou. Cláudia adiantou ainda que, em 2025, estão previstas duas actividades: uma no mês da criança e a habitual do final do ano.
Para as madrinhas, a iniciativa “Natal Solidário” reforça a importância da solidariedade e da união em prol de quem mais precisa, proporcionando não só apoio material, mas também momentos de diversão e esperança às crianças do Lar Bakhita.
POR:Stélvia Faria