As antigas instalações do Hospital Geral de Ondjiva, na província do Cunene, inoperantes desde o incêndio de 2020, será reabilitado nos próximos tempos, anunciou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Devido ao incêndio deflagrado a 5 de Outubro de 2020, que afectou a ala de cirurgia e o posto de armazenamento de oxigénio no antigo HGO, os serviços da maior unidade hospitalar da província foram transferidos de forma provisória para o Hospital Municipal do Cuanhama, localizado no Ekuma.
A governante, que falava sexta-feira durante uma visita de trabalho de algumas horas ao Cunene, disse que o programa do Ministério da Saúde contempla acções visando o seu melhor aproveitamento para servir a população.
“Prevemos recuperar o antigo hospital, mas isso é um processo, para se dar um melhor aproveitamento e reforçar a área materno-infantil, com o objectivo de prestar assistência médica de qualidade à população do Cunene”, explicou.
Fez saber que a reabilitação vai decorrer após o término das obras do futuro hospital, assim como a pequena intervenção de melhorias no hospital municipal do Cuanhama, onde estão instalados neste momento os serviços.
O antigo HGO, com capacidade de 250 camas, dispõe de sete naves para internamento, pediatria, maternidade, bloco operatório, banco de urgência, laboratório de microbiologia, sala de tomografia axial computorizada (TAC), farmácia e salas de espera.
Em relação ao Hospital de Campanha de Ondjiva, disse que, por estar numa área de muita vulnerabilidade à epidemia, e enquanto não existir situações críticas, o Ministério da Saúde e as Forças Armadas Angolanas (FAA) darão o devido tratamento, mas ao serviço da população.
Com uma capacidade de 200 camas, o hospital de campanhaquipado, foi construído no âmbito da Covid-19, para acomodar na altura os doentes com a doença.
Durante a sua estada no Cunene, a ministra constatou o grau de execução das obras do novo Hospital Geral de Ondjiva (HGO), projectado para 220 camas, com uma execução física de 94, 65 porcento e 92 financeira.