A campanha de consultas e cirurgias maxilo-facial operou 707 doentes em duas províncias (Luanda e Cunene), desde o seu lançamento, a 15 de Julho. A equipa de profissionais está actualmente a trabalhar no Moxico, desde o dia 19 do mês em curso, e depois vai ao Huambo,Huíla e Benguela
O coordenador da campanha de consultas de cirurgias maxilo-facial, Agnelo Lukamba, disse que actualmente a equipa se encontra na província do Moxico, desde o dia 19 do mês em curso, onde foi feito o cadastramento dos pacientes, exames e constatação do bloco operatório onde serão realizadas as operações.
No segundo dia, no período da manhã, a equipa já tinha registados mais de 30 pacientes, dentre os quais 20 serão submetidos à cirurgia. A equipa vai trabalhar no Hospital Geral do Moxico até ao dia 28 do corrente mês. Não existe limite de atendimento, nem de número de cirurgias a serem realizadas, bem como o tipo de patologia.
Agnelo Lukamba referiu que não há idade específica de pacientes a serem atendidos, por isso, todos os doentes que tiveram alguma patologia do fórum maxilo- facial podem acorrer à unidade sanitária para ser atendido.
Até ontem, dia 20, no período da manhã, contabilizavam sete cirurgias realizadas, que se juntaram às 700 já realizadas desde o início da campanha.
Esta campanha encontra-se na terceira província, das sete programadas, nomeadamente Luanda, Cunene, Moxico, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge. Têm merecido maior atenção os casos de tumores e queloides. “As patologias que apresentarem critérios cirúrgicos serão operadas, os que não, farão apenas consultas.
A equipa é com- posta por 14 médicos, a mesma equipa que trabalhou em Luanda e no Cunene”, reforçou o médico-cirurgião. Apesar de a campanha estar agora a decorrer na província do Moxico, a população das comunidades vizinhas podem dirigir-se ao hospital geral daquela província e será atendida.
“Até ao momento, o trabalho está a decorrer sem sobressaltos, apesar de que, temos registado que o fluxo de pacientes aumenta, normalmente, no dia em que a equipa tenciona sair.
Assim, temos procurado ultrapassar esta situação com a comunicação massiva da presença dos profissionais na zona”, sustenta.