Mais de 60 mil empregos serão criados este ano no âmbito do programa JOBE

Durante este ano, mais de 60 mil empregos serão gerados em todo o país no âmbito da operacionalização do programa Jovens e Oportunidades de Bons Empregos (JOBE), anunciou, esta sexta-feira, a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Rodrigues Dias.

A governante, que discursava no acto de lançamento do programa JOBE no Cubango, cidade de Menongue, disse que o mercado laboral em Angola obriga a tomada de medidas ousadas e contextualizadas, visando a redução dos níveis de desemprego, pelo que, frisou, foi orientado ao Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) a desenhar iniciativas que pudessem ser financiadas pelo Fundo Nacional de Emprego de Angola (FUNEA), a fim de acelerar a implementação das políticas activas do mercado de trabalho, pelo que, foi neste contexto que surgiu o projecto JOBE.

De acordo com Teresa Rodrigues Dias, nesta conformidade, ajustou-se as políticas activas do mercado de trabalho às ansiedades dos jovens bem como às necessidades locais das empresas, com destaque para as iniciativas ligadas a formação itinerante na grelha de cursos flexíveis que atendam as necessidades locais, programa de estágios profissionais remunerados, Projecto de Inserção de Catadores de Resíduos (PICAR), Contratos Locais de Emprego e Inserção (CLEI) bem como o incentivo ao empreendedorismo, com acesso ao microcrédito bonificado.

A ministra sublinhou, igualmente, que no quadro da materialização do projeto JOBE Angola, por todo o país, já foi feito ao lançamento nas províncias de Luanda, Huambo, Bié, Benguela e agora no Cubango, perfazendo, assim, a um total de de cinco província que já beneficiam deste projecto.

“Com isto, gostaríamos de apelar ao Governo da Província do Cubango para um envolvimento especial no acompanhamento destas iniciativas, bem como de forma extensiva, solicitar a todos os entes que concorrem para a promoção do emprego, nomeadamente, as administrações locais em articulação com o INEFOP e a própria sociedade civil, na fiscalização das acções de autoemprego e de empreendedorismo, a fim de que estas possam ser sustentáveis”, destacou.

 

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