Vinte e cinco empresas desistiram da actividade de exploração da madeira na província do Moxico, de 2017 até à data presente, revelou hoje, no Luena, o presidente da Associação Provincial dos Madeireiros, Frederico Salvador Paulino.
Em entrevista à ANGOP, apontou como causas a proibição da exploração da espécie mussivi (de nome cientifico guiborcia coleosperma), estradas precárias, a suposta dúbia fiscalização da polícia nacional e de agentes administrativos.
O responsável explicou que a maior parte dos exploradores mostravam apenas interesse na espécie Mussivi, pelo seu valor económico no mercado nacional e internacional.
Por outro lado, Frederico Salvador Paulino lamentou que outros exploradores ficaram inactivos durante dois anos (2019 e 2020), devido à interdição, por força do Decreto executivo n.º278/18 de 7 de Agosto, obrigando alguns exploradores de madeira a arriscaram e reorganizar a sua actividade.