O Instituto Superior de Administração e Finanças (ISAF) que tem uma parceira com o Conselho Nacional da Juventude, de bolsas de estudos financiadas pela Fundação BAI, manifestou o desejo de receber também estudantes bolseiros de outras províncias que não sejam apenas de Luanda
A manifestação deste interesse foi feita por Felizardo Costa, vice-presidente para assuntos científicos e pós-graduação do ISAF, hoje, aquando de um encontro entre as instituições parceiros.
Felizardo diz que o ISAF gostaria de aumentar o número de candidatos provenientes de outras províncias para além de Luanda, por acreditar que o programa de bolsas de estudo deve ser extensivo a todas as províncias de Angola e não apenas à cidade capital. A bolsa que eles recebem paga integralmente a propina naquela instituição e depois dá-se esse subsídio de apoio ao transporte, alimentação e outras actividades.
A Fundação BAI é o financiador do programa de bolsas para o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), e esta é uma parceria vantajosa, segundo o dirigente, para os próprios jovens que têm a oportunidade de fazer um curso de licenciatura numa instituição que considera de qualidade e de excelência.
“Essa parceria não é apenas uma parceria entre o CNJ e o ISAF, mas envolve também a Fundação BAI, que é, na verdade, o financiador do programa”, reforçou, ele que é responsável acadêmico daquela instituição essencialmente virada para a área de finanças, essencialmente banca e seguros.
No âmbito do programa Formar Hoje para Servir Amanhã, o CNJ tem 19 jovens bolseiros a frequentarem o ensino superior em três cursos, no ISAF, cujo desempenho tem sido satisfatório, segundo o presidente do CNJ, Isaías Calunga.
“Os jovens não estão meramente a se formar a custo zero, mas também têm recebido o subsídio mensal que os tem ajudado, não só na alimentação, mas também na compra de material didático, ao longo dos seus quatro anos de formação”, disse.
Calunga disse estar satisfeito com o apoio está a ser dado pelo ISAF e pela Fundação BAI e, naquela visita, também solicitaram o aumento do número de bolseiros para os próximos anos lectivos.
“A intenção é que venhamos continuar a encaminhar jovens de um agregado familiar baixo, tanto jovens de família desfavorecida, jovens que vêm das, agora, 21 províncias do país, jovens que não são nossos primos, não são nossos irmãos, não são nossos amigos, jovens que terão acesso por mérito, porque aqui serão testados e, em função das notas, terão ou não acesso à formação”, sublinhou.