Os resultados do Inquérito Trimestral de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC) realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentam uma diminuição abaixo de 4,38%, entre o 2º e o 1º trimestre de 2023.
O referido inquérito apresenta que foram visitadas pelo Instituto Nacional de Estatística 3 535 obras, das quais 874 estão em processo e 2 661 paralisadas, registando uma diminuição abaixo de 4,38%.
Segundo os resultados provisórios referente ao 2º trimestre de 2023 do ITAEPC, divulgado no site do INE, na distribuição das obras em processo destacam-se as províncias de Luanda com 29,18%, Cuanza Sul com 17,51%, Bié com 9,38%, Huambo com 8,81% e Lunda Sul com 8,35%, respectivamente.
Os dados apontam que as obras por propósito, segundo a província, estão classificadas as de habitação com um total de 2 951, uso próprio com 481 e propósito misto com 103.
Na categoria das obras para habitar, destacam-se Benguela com 23,79%, Luanda com 13,25%, Uíge com 11,62%, Cabinda com 9,62% e Huíla com 6,54%, respectivamente.
Na variável uso próprio, ressalta-se Zaire com 27,86%, Uíge com 25,78%, Huíla com 9,77%, Luanda com 6,03% e Bengo com 5,41%, segundo os dados que a ANGOP teve acesso.
Na categoria propósito misto, realça-se Uíge com 20,39%, Lunda Sul com 18,45%, Luanda, Huambo e Cabinda com 10,68%, cada, Zaire com 7,77% e Huíla com 6,80%.
O INE diz que as obras por tipo de construtor são classificadas por empresa privada com 86, profissional/mestre de obra com 3 326 e familiar com 123, com análise feita por categoria, segundo a província.
De acordo com o documento, para as obras por tipo de construtor empresa privada destacam-se as provinciais do Cuanza Sul com 26,74%, Uíge com 20,93%, Luanda com 16,28%, Zaire com 10,47% e Huambo e Lunda Sul com 4,65%, cada.
Na variável profissional/mestre de obra indica-se Benguela com 21,68%, Uíge com 14,10%, Luanda com 12,33% e Cabinda com 8,72%, respectivamente, conforme o documento, reforçando que na categoria Familiar menciona-se Bié com 18,18%, Cuanza Sul com 34,96%, Huambo com 14,63% e Huíla com 9,76%.
Segundo o Boletim do INE, os destinos das obras são classificados por obras residenciais (habitação) com 3 356 e não residenciais (constituído por indústria, comércio, hospitais, escolas, escritórios, igrejas e hotéis) com 179.
O INE explica que a interpretação destas categorias é feita por província, onde, na residencial destacam-se Benguela com 21,48%, Uíge com 14,18%, Luanda com 11,98%, Cabinda com 8,70%, respectivamente.
Na categoria não residencial ressalta-se Luanda com 16,20%, Cuanza Sul e Lunda Sul com 12,29% cada, Bengo e Cabinda com 11,17%, cada, Zaire com 10,61% e Uíge com 6,70%.