Os professores do município de Chicomba, na província da Huíla, ameaçam não arrancar com as aulas no 2° trimestre referente ao ano lectivo 2024/2025, marcado para o próximo dia 6 de Janeiro de 2025, caso não seja pago o subsídio de isolamento até amanhã, 31 de Dezembro
João Katombela, na Huíla
A informação foi avançada ao jornal OPAIS pelo secretário municipal do Sindicato Nacional dos Professores (SIMPROF), em Chicomba, António Matende, tendo dito que já foi apresentado um caderno reivindicativo em que consta tal exigência, no dia 29 de Novembro, com um único ponto.
Segundo disse, os subsídios de isolamento não pagos aos professores daquele município correspondem a mais de um ano.
De acordo com a nossa fonte, depois das negociações com a entidade patronal, representada pela direcção municipal da Educação em Chicomba, ficou acordado que os mesmos deveriam ter sido pagos até ao dia 31 de Dezembro de 2024.
O sindicalista revelou que, ainda na ronda das negociações, foi realizada uma assembleia de trabalhadores da Educação do município de Chicomba, em que participou, igualmente, o administrador municipal, Abel Wandi André, tendo chegado a um acordo que permitiu a realização das provas do 1° trimestres.
“Nos educaram a ouvir e a esperar. Mas, isso não descarta a possibilidade da grave no 2° trimestre, caso o dinheiro não esteja colocado nos bolsos dos professores e de todos os funcionários do sector da educação no município de Chicomba”, alertou.