Os dois cidadãos, de 20 e 28 anos de idade, respectivamente, implicados nos crimes de associação criminosa, homicídio qualificado em razão dos meios (arma de fogo) e roubo qualificado, foram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal em Luanda.
Rezam os factos que no dia 24 de Setembro de 2024, no Distrito Urbano do Kima-Kieza, Bairro Malueca, Rua da Vala, na via pública, a vítima que em vida se chamou Diassonama Afonso Muenga, de 54 anos de idade, acompanhado da sua mulher, em direcção ao mercado do Kicolo, onde exerciam actividade de venda ambulante, foi abordado pelos marginais.
Segundo Emanuel Capita, oficial de comunicação e informação do SIC-Luanda, durante a abordagem, a vítima reagiu à acção dos marginais lançando-se contra um deles e, para livrar o comparsa do sufoco, o outro implicado empunhou a arma que portava e efectuou disparos à queima-roupa.
Diassonama não resistiu aos ferimentos e teve morte imediata. Não perdendo a oportunidade, os marginais subtraíram-no um telemóvel de marca “Tecno”, uma mochila contendo somas avultadas de valores monetários e colocaram-se em fuga.
Capita referiu ainda que aos implicados lhes são ainda imputados os crimes como o roubo qualificado em residências, ocorridos no mês de Setembro, no Distrito Urbano do Kima-Kieza, nos bairros Angolano, da Vala e Comandante Bula,em que subtraíram bens diversos e valores monetários.
Pesam ainda sobre eles o crime de roubo qualificado de arma de fogo do tipo “AKM”, ocorrido no passa- do mês de Julho do ano em curso, no Distrito Urbano da Samba, Bairro Camuxiba, pertença de uma empresa de segurança denominada “Bem Dito-Segurança, LDA”.
Na apresentação dos marginais ora detidos, feita ontem no Comando Municipal do Cazenga, se fizeram presentes os familiares da vítima e a esposa, visivelmente desestruturada psicologicamente, que relembra com tristeza o que vivenciou naquele dia e pede que seja feita a justiça.
Com esta acção apreendeu-se assim uma arma de fogo do tipo “AKM”, dois telemóveis e um aparelho de som. Sem mais que se lhes restas- se, foram os implicados, presentes ao Ministério Público e ao Juiz de Garantias, para ulteriores termos processuais.
Emanuel Capita, em nome do SIC- Luanda, tranquilizou a população de modo geral e reafirma o seu compromisso no combate acérrimo a todas as acções criminosas perpetradas pelos amigos do alheio.