A directora da Associação Angolana de Apoio a Pessoas Autistas e Transtornos Globais de Desenvolvimento (APEGADA), Arsénia Figueira, disse que os familiares de uma criança, um adolescente ou jovem com esse transtorno neurológico são obrigados a desembolsar, mensalmente, mais de 500 mil Kwanzas, se quiserem ter cuidados e tratamento dos mesmos.
“Não é fácil ter os autistas bem cuidados, tratados e acompanhados, porque eles devem ter seguimento de uma equipa multidisciplinar, que deve englobar, pelo menos, um psicólogo, fisioterapeuta, neurologista, enfermeiro e um médico, além de um assistente social, professor e um nutricionista.
E, se cada um desse especialista cobrar cem mil Kwanzas, por mês, é fácil perceber que o assegurado vai custar mais de 500 mil”, avaliou a directora da APEGADA.
Arsénia Figueira adiantou que é por essa e outras razões pontuais que se deve apostar na política de criação de centros para acolher esses indivíduos, sobretudo infanto-juvenis e jovens com esse problema, de modo a diminuir as dificuldades das famílias e acalentá-las com uma esperança.