Uma cidadã nacional, cujo nome não foi revelado pela Polícia, está a ser acusada de ter simulado a morte do esposo num acidente de viação, segundo o porta-voz da Direcção de investigação de ilícitos Penais (DIIP), intendente Quintino Ferreira
O oficial superior da Polícia Nacional disse que a vítima, um cidadão de 55 anos de idade, era funcionário da Agência Geral Tributária (AGT), destacado no posto do Luvo, na província do Zaire, e residia no distrito Urbano do Kilamba, em Luanda.
Nesse suposto acidente, a viatura que saía da província do Zaire para Luanda, com quatro pessoas, designadamente o malogrado, que veio a falecer, a acusada (esposa da vítima) e dois parentes dela.
“O malogrado saía do Zaire, onde trabalhava, em direcção à província de Luanda, onde residia com a família, mas no Libongo, já na província do Bengo, ocorreu um suposto acidente. Removeu-se no local o corpo do cidadão”, detalhou Quintino Ferreira.
No entanto, o acidente ficou registado, mas a Polícia através do seu serviço de peritagem, analisou todos os aspectos ligados ao mesmo e concluiu que, afinal, não se tratava de um capotamento por despiste. O individuo não morreu vítima de acidente de viação.
De acordo com Quintino Ferreira, havia no corpo do infeliz sinais de espancamento, sendo esta acção a causa da morte do cidadão. “Das avaliações feitas, se pode afirmar que o malogrado não foi vítima do suposto acidente de viação.
Encontramos ao longo do corpo dele sinais de espancamento”, frisou. Em face disso, a Polícia procedeu à detenção, em Luanda, dos três cidadãos que estavam na viatura aquando do ocorrido, no caso, a esposa e os dois irmãos dela que estavam na viatura no momento em que ocorreu o alegado acidente.
POR:Stélvia Faria