Nos últimos dias, a sociedade benguelense viu-se abalada com o caso “inédito” de alegado abuso sexual, no interior de uma esquadra, no município da Catumbea.
Rezam os factos que uma cidadã se dirigiu ao Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) para apresentar queixa sobre alegada falta de prestação de alimento por parte do companheiro, pois havia iminência de despejo na casa em que vivia.
Posta lá, ela foi recebida pelo agente, suposto agressor. Este autorizou- a a entrar e a explicar o que lhe teria levado àquela unidade policial. Convicta de que estava no local ideal para tratar do seu assunto, deu as informações de que o agente precisava, as quais registou num bloco de notas.
Acto contínuo, segundo a vítima, o agente da ordem fechou a porta e disse à jovem que, para lhe ajudar a resolver rapidamente o problema, tinha de satisfazer os seus caprichos e apetites sexuais. Ao que a queixosa jura a pé juntos ter negado.
O agente, por sua vez, apontou-lhe uma arma à cabeça, obrigando-a a fazer sexo oral. “Se tu não fizeres, vou te matar, eu conheço a tua irmã”, terá proferido o suposto agressor, segundo a jovem.
A cidadã cedeu, por temer pela sua vida, e foi praticando e, quando o agente ejaculou, obrigou-a a engolir o conteúdo, ao que ela, a seguir, teve de fazer. “Pegou o lixo dele me mandou meter na boca, obrigatoriamente, e engolir.
Mandou-me abrir a porta e sair”, recordou, em declarações à imprensa, salientando que, na altura, temia pela vida e nunca se tinha sujeitado a situação daquela natureza.
POR:Constantino Eduardo, em Benguela