A última vistoria feita ontem ao percurso da corrida de fim-de-ano pelos técnicos do Governo Provincial de Luanda, da Federação Angolana de Atletismo e da Polícia Nacional, garante que há condições para o arranque da prova.
POR: Sebastião Félix
A última vistoria feita ontem ao percurso da São Silvestre de Luanda, prova pedestre de 10 quilómetros, garante que há condições para o tiro de largada no dia 31 do corrente mês, no Largo da Mutamba, às 17 horas. Os técnicos do Governo Provincial de Luanda, da Federação Angolana de Atletismo (FAA) e da Polícia Nacional constataram que as falhas verificadas antes foram ultrapassadas. Segundo a organização da prova, a partir de hoje algumas restrições começam a ser feitas ao longo do percurso. Os automobilistas terão algumas horas para não estacionar na via onde vão desfilar os atletas da tradicional corrida.
Os populares, de acordo com a regras estabelecidas pela federação Internacional (IAAF), devem posicionar-se na berma da estrada. Ainda assim, não devem passar de um lado para outro no momento em que os atletas começarem a correr. Por este facto, a Polícia Nacional, por intermédio dos seus agentes, vai assegurar o certame antes e depois a prova. A organização da São Silvestre garantiu que o dispositivo de segurança para o efeito está mobilizado. Por isso, vão chegar ao terreno mais cedo para interditar as principais vias de acesso ao centro da cidade.
A organização garantiu também que os postos de refrescamento para os atletas estão salvaguardados e bem definidos. Valores em baixa.A corrida de fim-de-ano está orçada em 39 milhões de kwanzas, mas uma fonte da FAA adianta a este jornal que a organização recebeu somente metade do valor. Tudo indica que o resto só será cabimentado depois da corrida, ou seja, em Janeiro ou Fevereiro de 2018.
Meios técnicos e humanos apoiam a prova
O coordenador de Emergências Médicas da São Silvestre, João Mulima, assegurou que a prova contará com o apoio de 90 técnicos de saúde distruídos em várias áreas. O responsável adiantou que estão mobilizados médicos, enfermeiros, massagistas e fisioterapeutas, bem como ambulâncias e outros meios de apoio. João Molima fez saber que os 1700 atletas, federados e não federados, aumenta o nível de responsabilidade das emergências médicas, por isso, para prevenir casos que exijam cuidados médicos, aconselhou os populares a não se juntarem ao pelotão dos atletas federados.