O Sagrada Esperança da Lunda-Norte alargou ontem a vantagem na ta- bela classificativa sobre os seus adversários directos na luta pelo título do Girabola 2023/2024.
No Estádio do Dundo, a formação diamantífera recebeu e venceu o Interclube por duas bolas sem resposta, em partida referente à vigésima terceira jornada do Campeonato Nacional.
Com este triunfo, os Lundas chegam aos 49 pontos, mais dois que o Petro de Luanda, segundo classificado da maior cimeira do desporto-rei em Angola, cuja primeira edição se deu 1979.
No terreno de jogo, os Lundas mandaram no jogo, visto que tinham um futebol mais balançado para o ataque, o que obrigou o Interclube a manter-se no seu reduto defensivo.
Deste modo, por insistência dos donos de casa, numa joga- da de belo efeito, Eddy abriu o marcador aos doze minutos, obrigando a equipa de Luanda a abrir o seu jogo, porque procurava a igualdade, mas a falta de eficácia os condenou.
A equipa da Polícia Nacional abriu as linhas ofensivas e fez mais e melhor, só que os Lundas estavam bem no sector defensivo, porém do meio campo para frente criavam dificuldades ao adversário. No reatamento da partida, a formação Lunda pressionou por conta das mexidas operadas pelo técnico do Sagra- da Esperança.
Mexeu na defesa e no meio campo, entrando Água Doce e Fabrício. Por isso, nos minutos de compensação, os Lundas chegaram ao segundo golo por intermédio de Luís Tati, deixando o Interclube sem quaisquer forças para chegar ao golo de honra.
A voz dos treinadores
O treinador do Sagrada Esperança da Lunda-Norte, Roque Sapiri, disse que fizeram tudo para ganhar, no entanto elogiou a postura dos seus jogadores em campo. “Estamos a pensar no próximo desafio e é o que mais nos interessa, porque esta jornada ficou para trás e te- mos outros objectivos pela frente”, adiantou o técnico Lunda.
Por sua vez, o técnico do Interclube, Mateus Agostinho “Bodunha”, a falta de eficácia, por parte dos seus atletas, ditou a derrota no reduto do Sagrada Esperança. Ainda assim, continua a pensar no adversário seguinte, porque a prova está a um ritmo que trabalhar é a meta de qualquer treinador para atingir os seus objectivos na prova.