A vitória diante da selecção espanhola elevou os índices motivacionais do sete nacional e abriu excelentes perspectivas de apuramento à fase seguinte dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A propósito, defrontaram um adversário que nunca tinham vencido, o que permite ao combinado nacional aspirar a grandes patamares na maior montra mundial do desporto.
No entanto, as Pérolas Africanas medem forças, nesta tarde, com a Hungria, finalista nos mundiais de 1957, 1995 e 2003. No entanto, o encontro, aguardado com expectativa pelos amantes da modalidades nas 18 províncias do país, disputa-se no Arena Paris Sud 6, pelo que contará para a terceira jornada do grupo B.
Ontem, o seleccionador nacional, Carlos Viver, recuperou a condição física das jogadoras, visto que o duelo com as espanholas foi de elevado grau de desgaste. Além disso, o técnico, de 51 anos de idade, preparou minuciosamente a estratégia para somar o segundo triunfo.
No histórico de confrontos, ambas as formações medem forças pela quarta ocasião, sendo que, nos três últimos embates, houve um registo de duas vitórias para as húngaras e uma para a selecção angolana.
Em 2005, no Campeonato do Mundo, que teve lugar na Rússia, as húngaras venceram por apenas quatro golos de diferença, ou seja, 34-30. Naquele encontro, as angolanas estiveram de “pedra e cal”, uma vez que no período de descanso venciam por 17-16. Mas não saíram vitoriosas da quadra devido à falta de concentração no momento defensivo.
Em 2008, no Mundial que decorreu em França, as angolanas venceram, por escassos 37-36. Em 2014, num desafio de carácter particular, as campeãs africanas perderam por 40-26.
Entretanto, na tabela classificativa, a França comanda com quatro pontos, sendo que Países Baixos, Hungria, Brasil e Angola partilham o segundo lugar com dois pontos cada uma. De realçar que a Espanha ainda não pontuou no evento que decorre nas terras de Emmanuel Macron.