Em 2007, no âmbito da organização do Cam- peonato Africano de basquetebol, Afrobasket, Angola ganhou quatro infra-estruturas desportivas de raiz para a prática de modalidades de sala. Huambo, Cabinda, Benguela e Huíla são as províncias onde se construíram os pavilhões multiúsos, bens imóveis que neste momento precisam de manutenção parcial ou total.
Aliás, o surgimento dessas infra-estruturas contribuíram significativamente para o aumento das competições da modalidade rainha, assim como de outras disciplinas individuais e colectivas de sala. Quem visita esses pavilhões multiúsos nota, à partida, a sua beleza arquitectónica, exterior e interior que os envolve, mas elas estão a degradar-se por falta de assistência técnica e administrativa corrente.
Volvidos dezassete anos, como é evidente, Angola volta a acolher o Afrobasket 2025, pela quarta vez, no entanto, é chegado o momento de as autoridades partirem para as obras nos próximos dias. Uma fonte do Ministério da Juventude e Desportos disse ao jornal OPAÍS que os pavilhões estão a precisar de manutenção total e não parcial por conta do tempo em que serviram pequenos e grandes eventos.
“A manutenção das infra-estruturas desportivas tem que ser regular, de modo a permitir que o bem tenha sempre o seu tempo de vida útil para se prolongar no tempo, porque assim o dinheiro a ser gasto vai ultrapassar o que estava previsto”, disse a fonte deste jornal. Como se sabe, o desporto é uma das grandes conquistas da civilização humana, logo a sua prática está assente em critérios de natureza científica, no sentido de se proteger a integridade física de todos os seus intervenientes.
Por isso, a sua lógica está também associada ao exercício físico num espaço aberto ou fecha- do com condições que implicam o aumento da procura de serviços para a satisfação da colectividade, portanto é o que os pavilhões multiúsos do Huambo, Cabinda, Benguela e Huíla necessitam.