De acordo com um comunicado da Confederação Africana de Futebol (CAF) ao qual este jornal teve acesso, nesta segunda- feira, o evento terá lugar no Centro Internacional de Convenções Kenyatta em Nairóbi, Quénia.
Os Palancas Negras figuram no pote três com as selecções da Mauritânia, Níger, Congo, Burquina-Faso, Nigéria, República Centro-Africana e República Democrática do Congo (RDC). Por seu lado, Quénia, Uganda, Tanzânia, Marrocos e Senegal encontram-se no pote um.
Já o pote dois é composto pelas formações da Guiné Conacri, Zâmbia, Madagáscar, Ruanda e Sudão. A entidade reitora do desporto-rei no continente “Berço da Humanidade” sublinhou que a distribuição das selecções foi baseada no desempenho das selecções nas edições de 2018, 2020 e 2022, com critérios que atribuem pontuações conforme o progresso nas competições.
Para carimbar o passaporte à fase final da competição, a selecção angolana deixou pelo caminho o Lesotho, por duas bolas a uma, no cômputo das duas mãos. Na primeira mão, os angolanos venceram, por duas bolas sem resposta, com golos de Megue e Kaporal.
No desafio de resposta, os comandados do português Pedro Gonçleves ficaram aquém do que era esperado pelos amantes da modalidade nas demais regiões do país. No “tapete” verde do Estádio 11 de Novembro, em Luanda, os Palancas Negras perderam, por uma bola a zero.
Mas a derrota não colocou em causa a qualificação dos angolanos por conta do resultado da primeira mão. De realçar que o combina- do nacional vai participar pela quinta vez no evento continental.
No entanto, o melhor desempenho foi em 2011, no Sudão, onde conquistou a medalha de prata, após ser derrotada na final pela Tunísia, por três bolas sem resposta. Em 2016, no Rwanda, ficou na fase grupos, em 2018, no Marrocos, chegou aos quartos-de-final, e em 2022, na Argélia, voltou a quedar-se na fase de grupos.
POR:Kiameso Pedro