O presidente do Santa Rita de Cássia do Uíge, Nzolani Pedro, afirmou que maior parte dos clubes da prova rainha do futebol nacional vai furtar-se em inscrever os seus jogadores ao sistema de proteção social obrigatório.
Ao ser questionado sobre as razões que o levam a prestar tais declarações, o dirigente fez questão de assinalar que o mau momento financeiro que assola os clubes pode condicionar o cumprimento desta obrigação plasmado na lei.
Nzolani Pedro sublinhou que tal situação terá maior impacto nos clubes que lutam para não descer de divisão, justificando que muitos deles estão desprovidos de apoios financeiros.
Referiu ainda que a medida teria êxito se todos os clubes estivessem equilibrados do ponto de vista financeiro, já que o cadastramento de atletas no sistema de proteção social obrigatório acarreta custos elevados.
“Penso que essa medida pode não vir a ter resultados positivos, porque muitos clubes não têm condições para pagar a segurança social. Muitos encontram muitas dificuldades para os seus jogadores e com a segurança social as coisas se tornarão mais complicadas ainda.
Nem sei como será. Acredito que essa medida não terá êxito”, começou por dizer. Entretanto, Nzolani Pedro destacou que a medida surge num momento oportuno, visto que terá o condão de assegurar o futuro dos jogadores.