Ontem, os nigerianos deixaram pelo caminho a África do Sul, ao passo que os ivorienses afastaram a República Democrática do Congo (RDC) da final do Campeonato Africano das Nações
A Selecção da Nigéria e da Côte d’Ivoire, anfitriã, disputam no próximo domingo a final da 34.ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), às 21h00 (horário de Angola).
As duas equipas têm agora três dias para corrigir os erros, aprimorar os processos técnicos e tácticos, porque quem menos falhar durante o tempo de jogo poderá destronar o título que está em posse do Senegal.
Ontem, o combinado nigeriano — de Victor Osimhen— venceu a similar da África do Sul, por 4-2, na marcação de grandes penalidades, uma vez que no tempo regulamentar as duas equipas terminaram empatadas a uma bola.
Numa partida equilibrada, com sinal mais sinais de perigo para as Super Águias, os golos foram apontados pelo nigeriano William Troost-Ekong, aos 67 minutos, e o sul-africano Teboho Mokoena, que fez a igualdade (90´), os dois tentos foram de grande penalidade.
Por sua vez, os ivorienses deixaram pelo caminho a República Democrática do Congo (RDC), com o golo solitário de Sébastien Haller, aos 65 minutos.
Nos oitavos-de-final, os companheiros de Kessie eliminaram surpreendentemente o campeão em título, o Senegal, aos penáltis, por 5-4, após empate a uma bola no tempo regulamentar e prolongamento, já nos quartos-de-final a Côte d`Ivoire eliminou o Mali, com triunfo de 2-1.
Gesto político dos jogadores da RDC na entoação do hino Antes do jogo das meias-finais do CAN disputado ontem frente à Côte d’Ivoire, os jogadores da RDC denunciaram a violência no Leste de seu país.
Uma mão na frente da boca para simbolizar uma população reduzida ao silêncio e dedos no templo para significar violência física: também usando uma braçadeira preta, os jogadores da República Democrática do Congo fizeram um gesto forte antes do jogo que ditou o afastamento da final.
Os jogadores expressaram apoio à população congolesa, afectada por um conflito no Leste do país. Muitos grupos armados (incluindo os rebeldes do M23) estão a disputar as terras e recursos naquela região.