Um total de 33 centésimos de segundo retirou, no Domingo, a neerlandesa Femke Bol, de 22 anos, ao anterior recorde mundial dos 400 metros em pista coberta, o segundo mais antigo na história do atletismo, e que pertencia desde 1982 à checa Jarmila Kratochvilova, com um registo cronométrico de 49,59 segundos.
Mas nos campeonatos nacionais dos Países Baixos, em Apeldoorn, Domingo, a velocista neerlandesa voou na pista do pavilhão e aos 200 metros os 23,63 segundos que registava faziam prever que o recorde mundial antigo de 41 anos iria mesmo cair, o que se confirmou mais 200 metros adiante: 49,26 é agora o novo recorde mundial em pista coberta estabelecido pela medalha de bronze nos 400 metros barreiras de Tóquio-2020 (disputados em 2021).
Todavia, a marca obtida ao ar livre pela alemã-oriental (então RDA) Marita Koch, em 1983, para a mesma distância dos 400 metros, mantém-se ainda bem mais ligeira e abaixo: 47,60 segundos.
Mais antigo no atletismo de pista e estádio mantém-se, já amadurecido por… 46 anos (!), apenas o recorde do lançamento do peso feminino, da checa Helena Fibingerova a 17 de fevereiro de 1977, em Jablonec (Rep. Checa), com 22,50 metros.
Mesmo o recorde de Kratochvilova nos 800 metros (1m53,28s) tem quatro décadas, data de 1983.
Terceira mulher mais rápida do Mundo nos 400 metros barreiras só suplantada por Sydney McLaughlin-Lavrone e Dalilah Muhammad, que arrebataram ouro e prata, respetivamente, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, à frente de Bol, Femke não escondeu a felicidade pela marca obtida.