O extremo base do Atlético Sport Aviação (ASA), de nacionalidade moçambicana, Milton Caifaz, admitiu a O PAÍS que o Campeonato Nacional de basquetebol sénior masculino é muito competitivo.
O internacional do país banhado pelo Oceano índico adiantou que a qualidade dos jogadores nacionais e estrangeiros tem contribuído para o número de troféus conquistados nos afrobasket’s.
“O campeonato angolano de basquetebol é muito competitivo. A eficácia no jogo exterior e em baixo do cesto num campeonato em que se joga 48 minutos, isto é, em quatro períodos, torna os atletas imbatíveis noutras paragens do continente”, reconheceu o jogador do ASA.
Milton Caifaz, 30 anos, disse que o Atlético Sport Aviação é uma equipa com história no basquetebol angolano, sendo que na presente temporada conta com um balneário forte e unido dentro e fora de campo.
Apesar de já ter passado pelo Imortal da Albufeira de Portugal, o extremo poste, de 2.00m, viu o seu passe valorizado em Angola, adiantando que muitos clubes nacionais e estrangeiros estão, como se diz na gíria desportiva, de olhos na sua performance.
Por uma questão de ética, visto que a época ainda não terminou, Milton Caifaz “driblou” este jornal em não citar o nome dos interessados no seu passe, mas o seu agente deverá comunicar em tempo oportuno.
O internacional moçambicano, desde 2022 no ASA, admitiu que enfrentar o 1º de Agoso e o Petro de Luanda, no Campeonato Nacional, é desafiador por serem as melhores equipas da prova.
Milton Caifaz, com passagem pelo Ferroviário de Maputo, disse que está acostumado a enfrentar os gigantes na competição doméstica, uma vez que já se cruzaram várias vezes nas competições de clubes no continente berço.
O extremo do clube aviador, 97 kg, mesmo sem ter passado pelas mãos do treinador Carlos Dinis, é um dos que mais admira pela forma como os seus colegas o respeitam no que concerne às suas competências.