O comentador Morais Canâmua entende que os clubes não podem pedir uma indemnização à Federação Angolana de Futebol (FAF) por conta dos gastos «desnecessários» que têm vindo a fazer em consequência da paragem do Girabola.
Morais Canâmua justificou que o órgão reitor da modalidade não adiou o arranque da competição por vontade própria, mas sim em virtude da polémica sobre corrupção.
“É verdade que o adiamento do arranque da competição não é positivo.
Ainda assim, penso que os clubes não podem pedir uma indemnização à FAF, pois o adiamento deveu-se ao escândalo de corrupção”, começou por referir.
Por outro lado, assinalou que o órgão reitor da modalidade tem culpa por ter sorteado a competição sabendo que tinha assuntos por resolver.
Morais Canâmua salientou que a federação devia resolver primeiro a “polémica” para depois sortear a prova e marcar a data da Supertaça.
“Se a federação sabia que tinha assuntos por solucionar, não devia sortear a prova, nem marcar a data da Supertaça. É aí que entram as culpas da FAF.
Esta paragem é um grande prejuízo para os clubes, pois têm vindo a gastar muito dinheiro. Vamos aguardar que o órgão reitor resolva a situação”, disse.