O atacante João Manha “Kaporal”, líder da lista dos melhores marcadores do Girabola 2024/2025, Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, com oito golos, não marca há três jornadas consecutivas.
Em função dessa seca, o pupilo de Zeca Amaral está a dar espaço à concorrência, numa lista em que Julinho, do Petro de Luanda, é o mais próximo, com menos quatro golos.
Com um início avassalador na presente temporada, o atleta registou uma “manita” incomum (5 golos) na 1.ª jornada, diante do estreante Carmona do Uíge, no dia 15 de Setembro, no Estádio de Ombaka, em solo benguelense.
Na 2.ª jornada, Kaporal anotou um golo na vitória da sua equipa no recinto do Desportivo da Huíla, por 2-1, no Estádio Tundavala, partida disputada dia 24 também em Setembro.
Já na 3.ª jornada, no dia 29 do mesmo mês, apontou dois golos na vitória por 4-1, ante o Isaac de Benguela, no “dérbi” benguelense, em Ombaka. No entanto, Kaporal esteve em branco na 4ª jornada, no empate a zero diante do São Salvador do Zaire, na derrota por 1-3 contra o Bravos do Maquis (5ª jornada) e 0-2 ante o Petro de Luanda, no último fim-de-semana, em Luanda.
A representar pela terceira vez a formação benguelense, 4ª classificada do Girabola 2023/2024, com 10 pontos, depois das épocas 2019/2020 e 2020/2021, o jogador era considerado até então o menos provável na luta para a “bota” de ouro.
Já Julinho, o concorrente tricolor, é o segundo da geral com quatro golos marcados, sendo dois na 2ª jornada diante do Isaac de Benguela (2-0), no Estádio de Ombaka.
O camisola nove do Petro, líder da prova com 15 pontos voltou a marcar um golo na 4.ª jornada ante o Bravos do Maquis (2-0), no Estádio Mundunduleno, no Moxico, repetindo a proeza (1 golo) ante o Wiliete de Benguela (2-0), no último fim-de-semana, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda.
De 30 anos de idade, Kaporal foi formado no 1.º de Maio de Benguela, tendo igualmente representado clubes como o Interclube, Kabuscorp do Palanca, Académica do Lobito e Sagrada Esperança da Lunda Norte.
Amaral Aleixo, ao serviço do Sagrada Esperança, em 1991, Flávio Amado, no Petro de Luanda, em 2001 e Gelson Dala, pelo 1.º de Agosto, em 2016, todos com 23 tentos cada, chegaram mais próximos da marca de Carlos Alves.