Na última Sexta-feira, o Conselho de disciplina da FAF, encabeçada por patrícia Faria, suspendeu o petro de Luanda, Kabuscorp do palanca e Académica do Lobito de todas as actividades desportivas por suspeitas de corrupção
Depois de o Petro de Luanda, Kabuscorp do Palanca e Académica do Lobito terem sido sancionados pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF), este jornal ouviu comentadores e juristas que foram unânimes em afirmar que os ‘implicados’ devem recorrer ao Conselho Jurisdicional.
Entretanto, o jurista Amado Jorge assi- nalou que o clube tricolor não deve ser condenado na ‘praça pública’, uma vez que goza da presunção de inocência. Fez questão de alertar que a situação pode vir a agravar-se caso transite para o fórum criminal, fase em que as investigações serão profundas. Sublinhou que não ficaria surpreso com a ausência do clube do Eixo-Viário da próxima edição do Girabola 2023/2024, justificando que o desporto deve ser pautado pela transparência.
“Combinação de resultados constitui crime. Mas devemos presumir a inocência dos implicados. Caso a situação transite para a área criminal, a situação pode vir a complicar-se para o Petro de Luanda, pois as investigações serão bastante profundas”, disse.
Jorge António diz que a FAF agiu com exagero
O comentador Jorge António acredita que o órgão reitor do futebol nacional terá tomado a decisão com «algum exagero», visto que o Petro de Luanda nunca deixou de colaborar no processo. Disse ainda que a ausência do clube do Catetão do próximo Girabola vai desprestigiar o futebol nacional, pois é a equipa que mais títulos reúne (17) seguido pelo 1º de Agosto (13).
“O Petro tem vindo a dignificar as cores da bandeira nacional nas provas internacionais. Penso que a FAF agiu com exagero, já que os tricolores em nenhum momento deixaram de responder as solicitações do conselho de disciplina”, referiu.