A velocista angolana, Juliana Moko (deficiente visual total, classe T11), procura hoje, às 10:00, fazer história na pista do Stade de France, quando entrar em acção
Na prova de atletismo dos 100 metros nos Jogos Paralímpicos de Paris, em solo francês. A jovem atleta, que é a grande esperança do povo angolano nas provas de 200 e 400 metros, será acompanhada pelo atleta-guia Abraão Sapalo.
Por sua vez, Sabino Tchipessi (deficiente motor-classe T45) vai fazer a sua estreia amanhã nos 400 metros. A delegação angolana é chefiada pelo secretário-geral do Comité Paralímpico Angolano, António da Luz. A contar pelo factor casa e investimento feito, a França parte como favorita à conquista de maior número de medalhas de ouro, prata e bronze.
Ainda assim, os franceses terão de ter em atenção a China e os Países Baixos, porque têm tradição nos Jogos Paralímpicos. Angola teve a melhor participação no ano de 2004, quando José Sayovo na classe T11 conquistou três medalhas paralímpicas nas provas de 100, 200 e 400 metros.