Durante um mês, na pátria de Didier Drogba, os artistas do desporto rei vão animar o continente Berço da Humanidade com a beleza do futebol
Amanhã, começa a maior festa do futebol. Na Côte d’Ivoire, vinte e quatro selecções nacionais vão lutar pelo título, onde várias estrelas africanas terão a missão de dar alegria aos amantes do desporto rei.
Durante um mês, o mundo estará de olhos virados para o continente Berço da Humanidade, uma vez que o futebol africano apresenta muita fantasia e os adeptos vivem a festa de uma forma intensa.
A Côte d’Ivoire está a sediar a competição mais importante de selecções do calendário da Confederação Africana de Futebol (CAF) pela segunda vez. A primeira aconteceu no longínquo ano de 1984. Como quem organiza quer vencer, diz o ditado. Os compatriotas de Didier Drogba não fogem à regra, por isso investiram forte nas cinco cidades que vão acolher a prova, que foi disputada pela primeira vez em 1957, no Sudão, com infra-estruturas de encher os olhos.
Sem nomes sonantes como no passado. Os anfitriões, que serão comandados em campo pelo craque Sébastien Haller, do Borrussia Dortmund da Alemanha, partem como crónicos candidatos ao ceptro. Aliás, a Côte d’Voire tem no histórico dois títulos conquistados, em 1992 e 2015, logo fará de tudo para que o troféu ficar em casa.
Os cinquenta e dois jogos serão disputados em cinco cidades, nomeadamente Abidjan, Bouaké, Yamoussoukro, San Pedro e Korhogo, sendo que o número de jornalistas para a cobertura do evento ultrapassou as expectativas, de acordo com a organização. De futebol não é tudo, a Costa do Marfim foi uma potência na produção de café e cacau na África Ocidental, durante as décadas de 1960 e 1970, embora tenha passado por uma crise económica nos anos 80, contribuindo para um período de turbulência política e social.