O presidente cessante da Federação Angolana de Esgrima (FAE), Nuno Pereira, disse ao jornal OPAÍS que os preparativos estão avançados para a realização da 24.ª edição do Campeonato Africano, na categoria de cadetes e juniores, a realizar-se em Março de 2025 no Pavilhão Multiusos do Kilamba, na capital angolana.
Nuno Pereira explicou que há duas semanas os presidentes federativos reuniram com o ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, onde foi informado que o orçamento avaliado em mais de 300 milhões de kwanzas foi aprovado.
O responsável avançou que no próximo mês a comissão técnica da Confederação Africana da modalidade vai visitar o país, de modo a constatar os últimos detalhes para que a prova possa decorrer sem sobressaltos.
Quanto aos países participantes, o dirigente federativo explicou que a esgrima tem especificidade diferente: “os países africanos inscrevem-se para garantir para participarem na competição, ou seja, cada país pode trazer quatro atletas nas armas de sabres, florete e espada, em ambos os sexos”.
Nuno Pereira garantiu que o Campeonato Africano pode ser disputado por mais de 200 atletas provenientes de vinte e seis países. Na edição passada do Africano, Angola terminou na sexta posição.
Eleições
O candidato da lista única e presidente cessante da Federação Angolana de Esgrima (FAE), Nuno Pereira, prometeu continuar a trabalhar no posicionamento estratégico modalidade no país, bem como em África, tendo em vista o ciclo olímpico 2024/2028.
Em caso de vitória nas eleições aprazadas para 11 deste mês, no Complexo da Cidadela Desportiva, Nuno Pereira dará uma dinâmica mais inclusiva e permanente que corrija erros passados.
Para isso, o candidato sabe que será imperioso enfrentar os novos desafios, sempre com a missão da sustentabilidade da esgrima e promover a sua expansão em todo o país.
“A nossa lista preserva os valores da integridade, transparência e fair-play. Vamos começar a trabalhar nas outras armas, bem como na esgrima em cadeira de rodas, para que todos os intervenientes possam solidificar, desenvolver, trazer mais praticantes, aficionados num ambiente harmonioso e salutar”, sublinhou.
Nuno Pereira quer continuar a cultivar o respeito pelas instituições, promover os valores desportivos, formar jovens nas diferentes áreas técnicas e fomentar a ética, solidariedade, bem como o patriotismo no desporto.