A Federação Angolana de Ciclismo (FACI), presidida por Cremilde Rangel, tem a máquina técnica e administrativa afinada para o arranque da Volta a Angola no próximo mês
A Federação Angolana de Ciclismo (FACI) acelera a “pedalada” para que a realização da Volta a Angola seja uma realidade nas estradas do país de 14 a 22 de Outubro próximo.
Por este motivo, a presidente do órgão que rege a modalidade no país, Cremilde Rangel, adianta que as condições logísticas, de hospedagem e asseguramento estão salvaguardadas.
Aliás, a responsável fez saber que os ciclistas nacionais e estrangeiros começam a prova no Huambo, sendo que vão passar por Benguela, Cuanza-Sul, Luanda, Bengo e Zaire.
Em razão disto, a responsável refere que há um alinhamento junto dos governos provinciais e isso permite acertar todos os aspectos de natureza técnica e administrativa.
Em Luanda, palco onde vai decorrer a prova de circuito fechado, depois da Volta, os ciclistas, em princípio, deverão cortar a meta no Largo da Independência, estando tratadas as questões mais importantes.
A organização da festa do ciclismo no país adianta a este jornal que o percurso por onde vão desfilar os profissionais está em condições, visto que tais aspectos também entraram no caderno de encargos.
“Os preparativos para tornar a Volta a Angola uma realidade decorrem sem sobressaltos, porque contamos com a colaboração de todos neste processo”, refere Cremilde Rangel.
Assim, no dia 6 de Outubro próximo as delegações estrangeiras começam a escalar a província de Luanda, adivinhandose uma prova renhida entre os contendores.
No mesmo dia, de acordo com a organização, viajam para a província do Huambo, palco do “tiro de largada” até à cidade de Benguela, local com tradição na modalidade e que contou com um ciclista de craveira internacional “Alberto da Silva Pepino”, profissional que morreu aos 95 anos, vítima de doença.
A primeira edição da Volta a Angola foi realizada em 2015, sendo certo que o ciclista do Benfica de Luanda, Igor Silva, venceu a corrida, batendo a concorrência de concorrentes dos franceses Medric Clain e Noil Richet.
Entre outros pontos da primeira edição, salta à vista que a última etapa foi disputada em Caxito, província do Bengo, e a cidade do Kilamba, em Luanda, em 80 quilómetros.
A prova contou com 87 ciclistas, mas somente 74 cortaram a meta.
O Benfica de Luanda, de Igor Silva, venceu o certame por equipas na classificação geral.