O presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria, fez questão de sublinhar, em conferência de imprensa, que o clube não foi convidado a participar na primeira edição da Super Liga Africana de futebol por mero acaso, mas sim por mérito próprio.
Justificou que o clube foi confirmado no evento continental em virtude do trabalho que o seu elenco tem vindo a fazer nos últimos anos. “Em 2014, não estávamos entre os 70 no ranking da CAF.
Hoje estamos entre os melhores. Estamos nesta prova por mérito próprio, resultante da presença regular na fase de grupos da Liga dos Campeões”, começou por dizer.
Tomás Faria referiu que o certame terá início em Outubro, pelo que irá se estender até Novembro do corrente ano.
O dirigente adiantou que, numa fase experimental, vão disputar a prova o Wydad Athletic de Casablanca, campeão africano, e o Raja Casablanca, ambos de Marrocos, o Al Ahly do Egipto, o Mamelodi Sundowns da África do Sul, o Petro de Luanda de Angola, o Simba SC da Tanzânia, o Esperance de Tunis da Tunísia e o Horoya da Guiné Conacry.
Por outro lado, disse que a Confederação Africana de Futebol (CAF) vai suportar as despesas inerentes à prova, com realce para a transportação aérea e alojamentos.
Relativamente aos moldes de disputa da competição, Tomás Faria assinalou que haverá uma eliminatória que irá apurar quatro equipas para os quartos-de-final.
Para isso, o líder do clube do Eixo-Viário fez saber que as eliminatórias serão disputadas a duas mãos.
“Os custos da competição serão suportados pela organização. Estamos a falar das nossas viagens e hospedagem”, rematou.
Recorde-se que cada equipa vai receber um bónus de participação avaliado em um milhão de euros, sendo que o vencedor encaixa nos cofres cerca de seis milhões.