O director provincial do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Huíla, Osvaldo Lunda, disse, a este jornal, que o Estádio Nacional da Tundavala não tem rentabilidade, tendo revelado que o Desportivo local, equipa que disputa o Girabola 2022/2023, joga a custo zero no recinto.
Osvaldo Lunda explicou que o único valor que o Governo local recebe são os lucros das vendas dos ingressos, quando o referido clube joga na condição de visitado
O dirigente avançou que o dinheiro da bilheteira é repartido entre o Desportivo da Huíla e o Governo, acrescentando que só serve para fazer a manutenção da iluminação e limpeza do Estádio, palco que acolheu há 13 anos um dos grupos do CAN.
Quanto à sustentabilidade, Osvaldo Lunda garantiu que o recinto, inaugurado no 11 de Janeiro de 2010, depende totalmente do orçamento que recebe do OGE, por via do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD).
“Há um restaurante no Estádio que possivelmente devia dar algum rendimento, mas está inoperante”, lamentou.
Osvaldo Lunda sublinhou que o Governo local está a trabalhar arduamente para que todos os serviços estejam a funcionar totalmente para se criar uma parceria privada.
“Não podemos avançar datas para a uma gestão ou parceria privada, mas posso aqui garantir que a documentação está preparada”, afirmou.
Por outro lado, Osvaldo Lunda disse que o mesmo acontece com o Pavilhão Nossa Senhora do Monte, ou seja, os clubes que realizam jogo no recinto não pagam nada por orientação do MINJUD.
O pavilhão supracitado foi construído por ocasião do Afrobasket 2007, juntamente com o Pavilhão Acácias Rubras, em Benguela, o Pavilhão Serra Van-Dúnem, no Huambo, e o Pavilhão do Tafe, em Cabinda.