O estádio 11 de Novembro, com capacidade para 50 mil espectadores, foi construído para acolher o CAN 2010 é o mais novo entre os dois primeiros, mas é o que também se debate com muitos problemas técnicos, bem como de gestão.
A estrutura imponente que viu desfilar grandes artistas da bola do continente africano, tem as casas de banho sujas e empoeiradas, o sistema de controlo e de defesa electrónico quase que não funciona.
As portas de acesso, algumas, não estão conformes, pelo que nos jogos, muitos espectadores são obrigados a andarem ou rodarem o Estádio para terem acesso ao mesmo.
Os outros espaços estão ocupados com instituições ligadas à outras áreas ligadas ao desporto colectivo e individual, sendo certo que o muro de betão que está à sua volta retira, também a vista do mesmo.
Os restaurantes funcionam a meio gás, ou seja, quando há jogos no Estádio, sobretudo o clássico que envolve o Petro de Luanda e o 1º de Agosto, rivais de longa data.
Por estas falhas e outras, nos últimos dois anos o gigante do Camama sofreu interrupções por parte da Confederação Africana de Futebol por força dos relatórios que recebia das equipas de arbitragem após os jogos da Liga e da Taça Nelson Mandela.
Em razão disto, a direcção do estádio bateu-se e fez algumas benfeitorias, mas que não agradaram, uma vez mais, aos inspectores da Confederação Africana de Futebol.
Nos relatórios, segundo fontes ligadas ao processo, alegaram que os balneários e outros pontos de acesso às equipas antes e depois dos jogos tinham muitos problemas.
No ano passado, a CAF interditou o palco dos artistas da bola, pelas mesmas razões, e somente na última semana do mês de Janeiro notificou o seu filiado, a Federação Angolana de Futebol (FAF), levantando a sanção.
Apesar da autorização para acolher jogos internacionais, os motivos que levaram à sua interdição, um pacote de exigências rígido, ainda não foi clarificado pelo órgão reitor.
No comunicado da CAF, pode ler-se que a autorização é temporária, visto que se não estiver conforme deverá ter uma nova paragem para os jogos da Selecção Nacional e de clubes.