Depois de aproximadamente um mês de campanha, os clubes e associações vão amanhã, sábado, às urnas, em todo país, para escolherem o novo presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), a partir das 10 horas, tendo em vista os próximos quatro anos.
Deste modo, três candidatos concorrem ao caldeirão máximo do órgão reitor da bola ao cesto, nomeadamente, Moniz Silva (lista A), Carlos Almeida (lista B) e Enrique Miguel “Riquinho” (lista C).
Moniz Silva, que procura o segundo mandato consecutivo, traçou pilares estratégicos, ou seja, um plano sólido e inclusivo para elevar o basquetebol angolano, com foco na formação, infra-estruturas, competições e sustentabilidade.
Por sua vez, o antigo jogador da Selecção Nacional e secretário de Estado para os Desportos, Carlos Almeida, tem em agenda a proliferação do basquetebol, por via da massificação e trabalho árduo com as associações provinciais.
Já o empresário Riquinho, caso vença o pleito de amanhã, promete atribuir 50 milhões de kwanzas como prémio, ao vencedor do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol.
Entretanto, os três candidatos apresentam linhas bem definidas para tirar a modalidade do estado em que se encontra, uma vez que o basquetebol angolano está praticamente com a identidade perdida.
Aliás, é ponto assente que o próximo presidente da Federação Angolana da modalidade terá a espinhosa missão de resgatar a mística do basquetebol angolano, que durante vários anos dominou o basquetebol do continente Berço da Humanidade.
Por essa razão, o novo presidente da FAB, que será conhecido amanhã, quando o presidente da Comissão Eleitoral anunciar oficialmente ao país e ao mundo desportivo, deverá criar condições para que a Selecção Nacional possa vencer o Afrobasket de 2025.