A antiga secretária de Estado para os Desportos, Teresa Ulundo, faz parte da lista única, liderada por José do Amaral “Maninho”, que concorre para recondução à presidência da Federação Angolana de Andebol (FAAND), cujas eleições estão aprazadas para 19 de Outubro, tendo em vista o quadriénio olímpico 2024/2028.
Segundo o programa da Lista Única, Teresa Ulundo será uma das vice-presidentes de direcção do órgão reitor da modalidade.
Ontem, o presidente cessante da FAAND, José do Amaral “Maninho”, explicou, em conferência de imprensa, na Galeria dos Desportos, no Complexo da Cidadela Desportiva, em Luanda, as razões que levouo seu elencoa concorrer para o segundo mandato.
José do Amaral “Maninho” revelou que os números obtidos durante o primeiro mandato que, em rigor, não foi exercido na totalidade, devido à pandemia da Covid-19, são extremamente animadores.
O candidato fez saber que em contexto pandémico foi possível aumentar exponencialmente o número de praticantes e o número de clubes competidores em ambas as classes e em todos os escalões.
Por esse motivo, José do Amaral “Maninho” revelou que os resultados supramencionados e várias realizações significativas, mesmo por entre dificuldades de ordem diversa, obrigou o seu elenco a continuar a trabalhar em prol da melhoria do andebol em Angola.
Por outro lado, o responsável fez saber que é ponto assente que o Governo, por via do Orçamento Geral do Estado (OGE), continua a ser o principal financiador do desporto. Esta incumbência, aliás, está plasmada na Lei.
“Em face dos vários compromissos da FAAND, cujo fim é tornar o andebol angolano referência mundial, não só em femininos, mas também em masculinos, comprometemo-nos a ampliar o campo de fontes de financiamento, de modo que possamos fazer faze às inúmeras despesas decorrentes das nossas actividades”, referiu.
O candidato disse que outra fonte de receitas que a sua lista pretende accionar são os direitos de transmissão televisiva dos jogos, a exemplos das entidades internacionais que gerem a modalidade, designadamente CAHB e IHF.
“A par disso, haverá um forte investimento no merchandising, de modo a tornar como fonte geradora de recursos financeiros para o desporto dos sete metros”, realçou.