A direcção do Interclube reagiu às acusações da Golden Progress- Promociones, empresa cujo objecto social é a negociação de passes de atletas que jogam no estrangeiro para o Girabola Zap. No comunicado enviado a este jornal, a equipa do Rocha Pinto considera infundadas as declarações do representante daquela empresa, António Reis Câmboa, nos termos do princípio contraditório.
POR: Sebastião Félix
Por este facto, a formação afecta ao Ministério do Interior, em nome da credibilidade e da dignidade, refere que em 2010, após à entrada da Comissão de Gestão em funções, em substituição da direcção de José Martinez, por má gestão, confrontou-se com uma dívida avaliada em USD 6 milhões. Assim, a referida comissão entendeu auditar as contas para aferir a autenticidade das principais peças contabilísticas à luz dos princípios de gestão vigentes no plano de contabilidade da República de Angola.
Das irregularidades apuradas, havia uma dívida da empresa Golden Progress avaliada aproximadamente em 300 mil euros, mas esta direcção concluiu que a mesma resultou de cláusulas abusivas e que lesavam profundamente os interesses do clube. Aliás, violava também os preceitos das comissões de agenciamento de jogadores e outros itens que para este tipo de prestação de serviços a FIFA estabelece os seus limites percentuais.
Posto isto, a direcção substituída fez a liquidação da primeira tranche à Golden Progress, mas pelos actos de má gestão, a direcção do Interclube entendeu pôr termo aos pagamentos em falta, alegando que eram ilícitas. A empresa, insatisfeita com a posição tomada pelo Inter, intentou uma acção judicial na Sala do Cível e Administrativo do Tribunal Provincial de Luanda.