No dia 30 do corrente mês, Carlos Hendrick, presidente cessante, General Sá Miranda e Egas Viegas vão bater-se nas eleições do clube militar para o ciclo olímpico 2024/2028
A democracia associativa chegou ao 1.º de Agosto, clube fundado em 1977 do século passado, uma vez que no dia 30 do corrente mês será realizado eleições referentes ao ciclo olímpico 2024/2028 com múltiplas candidaturas. Neste processo, o presidente cessante, Carlos Hendrick, que nos últimos anos concorreu a solo, contará com um oponente de peso.
Na corrida, entra o General Sá Miranda, uma figura que conhece as estruturas desportivas da formação que já viu desfiliar Ndungidi, Jean Jacques, Chimalanga, Mendonça, Dedas, Filipe, Neto, Elísio e outros.
Ontem, o mandatário da lista de Sá Miranda entregou oficialmen- te a candidatura, cuja expectativa mexe com o eu de muitos adeptos. Deste modo, esta tarde, as listas serão abertas e ali os candidatos estarão em condições de se desdobrarem melhor e mais sobre o processo.
Por conta disto, fonte do jornal OPAÍS, adiantou que nos corredores do rio seco fala-se em novos ventos da democracia desportiva. Aliás, já era sem tempo, o forma- to de lista única tem de obrigatoriamente acabar, porque não desenvolve o clube, disparou a fonte. Diz-se também que Sá Miranda tem aceitação e é tido, à boca pequena, como a bóia de salvação do clube neste ciclo olímpico.
Em razão disto, nos bastidores, a sua equipa começou a trabalhar faz tempo para se assumir como candidato à corrida presidencial. Há coisa de duas semanas, nas redes sociais, já se ouvia falar, em linhas cinzentas, sobre a eventual entrada do General no pleito. O presidente cessante, Carlos Hendrick, teve um ciclo final, 2020/2024 , difícil por conta da crise económica e financeira que assola o país e o mundo. O clube, por ter visto uma redução no seu orçamento, teve muitas dificuldades para se impor.
Aliás, chegou a baixar muito nas competições domésticas, bem como nas competições internacionais nas principais modalidades. Por isso, muitos sócios e adeptos estão de acordo que a democracia chegue ao clube e se eleja alguém que se satisfaça os interesses de grupo. Ao longo do seu consulado, Carlos Hendrick trabalhou no gigante que é hoje a Academia 1º de Agosto nas Transmissoões, no Cassquel, em Luanda.
Nos últimos anos, em várias modalidades, mesmo com crise, o 1º de Agosto foi o clube que mais atletas, sem desprimor aos de- mais, que mais atletas deu às selecções nacionais, sendo que foram formados na Academia do clube fundado em 1977.