O Futebol Nacional tem muitos nomes. Desde jogadores talentosos, técnicos “heróis” e dirigentes carismáticos, mas existem aquele que pelo seu desempenho vão ficar para sempre nas nossas memórias Nos dias que se seguiram a qualificação de Angola aos quartos de finais do Campeonato Africano das Nações em Futebol, que decorre na Costa do Marfim, os nomes de Luís de Oliveira Gonçalves e de Pedro Gonçalves foram citados como sendo os dois deram mais alegrias ao futebol nacional até ao momento, enquanto selecionadores. O professor Oliveira, como é tratado, foi o primeiro a conseguir tal proeza, no anterior formato do CAN, com 16 selecções.
O facto ocorreu no Gana, graças a uma soberba vitória sobre o Senegal, por 3-1, com a estrela El Hadji Diouf em campo. Neste CAN o “Man Gonçalves” defrontou a Tunísia (1-1) e África do Sul (0-0).
O segundo Gonçalves “Pedrito”, bateu um record dos Palancas Negras. É o primeiro a conseguir três vitórias para Angola, que não tinha passado de um triunfo apenas.
Pode escrever o seu nome nos anais do futebol africano e angolano, em particular, se vencer a Nigéria, hoje, e atingir às meias finais, rumo a tão sonhada final.
Entretanto, não podemos nos esquecer das alegrias dos nossos Gilbertos, ao serviço da Selecção Nacional -A. Sem querer estabelecer comparação alguma, o certo é que, se os Gonçalves estão a “sair bem”, os Gilbertos também “pipocam” no futebol nacional.
Estamos todos lembrados das exibições de encher os olhos de Gilberto da Graça Amaral, o pé canhoto que levou o perfume do futebol angolano além das nossas fronteiras, ao serviço do Al Ahly do Egipto, com a qual venceu títulos africanos e disputou o mundial de clubes, além do seu Petro, claro. E já “carregou”, em diversas ocasiões, os Palancas Negras às “costas” em partidas decisivas.
Hoje, temos um outro Gilberto que deixou de ser uma promessa e passou a ser uma certeza, não apenas para o seu Petro, que de tanto assédio não sei vai conseguir segurá-lo, mas também para a selecção nacional aonde chegou “repescado” por desistência de Mbala Nzola. Nada de anormal! O certo é que o Gilberto está na boca do povo, e não só em Angola.
O seu nome é citado em vários jornais internacional como uma referência obrigatória da Selecção Nacional de Futebol de Angola. Isso é bom, muito bom, Gibelé.
Agora vai, vai e brilha como brilhou o Gilberto Amaral, o pé canhoto do Petro de Luanda, do Al Ahli e dos Palancas Negras. Vai, leva a coluna, toca semba, kuduro, e brilha, Gibelé, mas nunca te esqueças dos Palancas. Angola agradece.