A formação do Palanca, quarto classificado do Girabola Zap 2017 com 50 pontos, está endividado até ao “pescoço” com os atletas, porém alguns estão de malas feitas para outros clubes.
POR: Sebastião Félix
A crise financeira no Kabuscorp do Palanca, quarto classificado do Girabla Zap 2017 com 50 pontos, já se arrasta desde Maio deste ano, segundo uma fonte daquele clube. O emblema presidido por Bento Bento Kangamba prometeu que honraria com as luvas contratuais depois do arranque da segunda volta do Campeonato Nacional.
O certo é que o tempo passou e os jogadores não viram qualquer alteração nas suas contas bancárias. Antes, os moldes de pagamento eram feitos em duas prestações, ou seja, na primeira e na segunda volta. Mas, para o espanto de muitos jogadores, as prestações saíram de duas para três, contudo, até agora não foram honradas.
Quando a situação financeira se agudizou no clube, isto é, na ponta final da segunda volta do Girabola Zap, a direcção tranquilizou os jogadores, equipa técnica e os demais trabalhadores. Esses confiaram na palavra da direcção presidida por Bento Kangamba, mas sem sucesso.
Os atletas, segundo a fonte deste jornal, terminaram a época em condições difícieis por isso desiStiram da corrida ao título muito cedo. Os prémios de jogo na formação do Palanca deixaram de ser uma realidade a partir da quinta jornada da segunda volta. Por este facto, muitos jogadores estão de malas feitas para outros clubes, porque acreditam que o quadro pode não alterar. De acordo com a fonte do O PAÍS, o vínculo contratual do técnico Romeu Filemon termina mesmo hoje.
Tudo indica que o mesmo não vai renovar, porque o barco (Kabuscorp do Palanca) navega em ondas turbulentas. “O sonho de jogar no Kabuscorp está difícil, mas o presidente do clube está fora quando chegar vai pronunciar-se melhor sobre este e outros assuntos”, adiantou a fonte deste jornal. Mesmo com a ausência do presidente Bento Kangamba, todas a tentativas foram feitas para se ouvir os dirigentes daquele clube, mas sem sucesso.