Ontem, no Estádio dos Coqueiros, na capital do país, o clássico 88 do futebol nacional terminou empatado, reflectindo o equilíbrio durante os noventa minutos. O clube central das Forças Armadas Angolanas abriu as contas aos 79 minutos, na sequência de um remate de Macaya.
Após ter ficado em desvantagem, os tricolores não baixaram os braços, foram atrás da igualdade e, já perto do fim do tempo regulamentar, Pedro Aparício restabeleceu o empate, aos 90+2 minutos, depois de um apagão da defensiva militar.
Com este resultado, os petrolíferos reforçam o primeiro lugar, com 30 pontos. Por seu lado, os rubro- negros descem para o terceiro lugar, com 28 pontos. No entanto, o clube do Eixo-Viário pode isolar-se na liderança caso vença o jogo que tem em atraso com o Desportivo da Lunda-Sul.
Em declarações à imprensa, no final da partida, o treinador do 1.º de Agosto, Filipe Nzanza, mostrou-se insatisfeito com o facto de os seus jogadores não terem conseguido segurar os três pontos. “Não vencemos, mas o futebol tem disto. Vamos continuar a trabalhar e vamos agora focar as atenções no jogo da próxima jornada com o Wilie- te de Benguela”, disse Filipe Nzanza.
Já o timoneiro do clube do Catetão, Ricardo Chéu, fez questão de sublinhar que a sua equipa dominou o encontro do princípio ao fim. No entanto, não deixou de apontar que a equipa de arbitragem teve influência no resultado. “Fomos melhores em tudo. O adversário não esteve à altura.
Há lances que o árbitro deveria ter tomado posição. Mas vamos levantar a cabeça”, referiu o treinador português. Recorde-se que Kaporal, do Wiliete de Benguela, lidera a lista dos melhores marcadores com 13 golos.
POR:Kiameso Pedro