Marrocos, detentor do troféu, Mali, vice-campeão, República Democrática do Congo (RDC), Camarões, Argélia e Angola, sem desprimor as demais, são as selecções candidatas ao título.
O campeão africano, pelo que tem feito, entra com o objectivo de revalidar.
Aliás no Mundial de futebol, conquistado pela Argentina no Qatar, a equipa principal, contou com atletas locais.
Deste modo, é um adversário a ter em conta e mostrou que está em ascensão, logo merece atenção de todos na prova, porque é uma selecção que joga futebol em toda a dimensão do terreno.
Por sua vez, o Mali, na condição de vice-campeão, não pode ser posto de lado, porque rivalizou com o Marrocos em 2020 e perdeu apenas por duas bolas sem resposta.
Aliás, na Liga dos Clubes Campeões Africanos, o Stade Malien tem sido regular e passa sempre para a outra fase, embora escorregue sempre lá mais para frente diante dos papões.
A RDC, pela forma como vive o futebol, não pode também ficar de lado, visto que já conquistou duas edições do CHAN, isto é, em 2009 na Cote d’Ivoire e em 2016 no Rwanda.
Com clubes de peso no continente africano, o Congo Democrático é um dos países que mais conquistas, em termos de clubes, tem nas competições internas. O TP Mazembe é uma equipa temida.
Os Camarões, pelo seu histórico, também quer subir ao pódio.
Portanto, tem sido difícil, visto que tem um campeonato local longe da organização que se impõe, agora com a chegada de Samuel Eto’o à federação talvez alguma coisa mude.
A Argélia é a dona de casa, por isso tem uma palavra a dizer na prova, ao passo que Angola esteve uma vez na final em 2011, na segunda edição, mas perdeu diante da Tunísia por 3-0.